Para o investidor de primeira viagem, há uma pergunta que aparece constantemente na rotina: devo investir em renda fixa ou variável?
Essa dúvida é bastante comum, mas não precisa ser motivo de preocupação. O mercado financeiro oferece diversas opções de investimentos, que variam em risco, prazo e rentabilidade. O ponto de partida é entender o que distingue a renda fixa da renda variável e, a partir disso, optar por aqueles que atendem aos seus objetivos, à sua situação financeira e ao seu perfil como investidor.
De forma simples, a renda fixa proporciona maior previsibilidade nos retornos, com taxas previamente acordadas, enquanto a renda variável está sujeita às oscilações de mercado, tornando os resultados menos previsíveis. A seguir, vamos explorar em detalhes as diferenças entre esses dois tipos de investimento e as inúmeras possibilidades disponíveis para quem deseja começar a investir.
O que é a Renda Fixa?
A renda fixa é uma modalidade de investimento em que você conhece a forma de cálculo da rentabilidade no momento da aplicação.
Há um mito de que a renda fixa é indicada apenas para investidores conservadores, mas isso não é verdade. A previsibilidade nos retornos atrai investidores de todos os perfis, incluindo os mais ousados.
Por ser considerada de menor risco, a renda fixa é ideal para quem está iniciando no mundo dos investimentos ou busca construir uma reserva de emergência.
Esse tipo de investimento pode ser dividido em títulos públicos e privados. Basicamente, o investidor compra um título e empresta dinheiro à instituição emissora, que pode ser o governo, um banco ou uma empresa. As taxas e o prazo são definidos no ato da aplicação, e o retorno pode ocorrer no vencimento, semestralmente ou até diariamente, dependendo do produto.
Em geral, os retornos acompanham indicadores como inflação, taxa Selic ou uma taxa prefixada. Alterações nesses índices podem impactar os rendimentos, exceto em casos de taxas prefixadas.
Nos últimos anos, o aumento da inflação e da Selic impulsionou os investimentos em renda fixa, mas é essencial avaliar o mercado antes de escolher papéis atrelados a esses indicadores.
Títulos Públicos
Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional e usados para financiar projetos governamentais ou dívidas públicas.
Entre os principais estão:
- Tesouro Prefixado
- Tesouro Prefixado com Juros Semestrais
- Tesouro IPCA+
- Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais
- Tesouro Selic
A tributação merece atenção. O IOF é cobrado se o resgate ocorrer nos primeiros 30 dias, e o imposto sobre rendimentos segue uma tabela regressiva, com alíquotas que começam em 22,5% e podem chegar a 15% para investimentos mantidos por mais de dois anos.
Títulos Privados
Os títulos privados são emitidos por empresas ou instituições financeiras. Funcionam de forma similar aos públicos, com a diferença de que os emissores não são governamentais.
Os títulos bancários incluem:
- Certificado de Depósito Bancário (CDB)
- Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)
- Recibo de Depósito Bancário (RDB)
- Certificado de Operações Estruturadas (COE)
- Letra Financeira (LF)
- Letra Imobiliária Garantida (LIG)
Já os títulos corporativos incluem:
- Debêntures
- Debêntures Incentivadas
- Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)
- Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
O que é Renda Variável?
A renda variável, como o próprio nome indica, não oferece garantias de retorno no momento da aplicação, sendo mais suscetível às variações de mercado.
Entre os exemplos de renda variável estão:
- Ações de empresas
- Fundos de ações
- Fundos imobiliários
- Ouro
- Operações de câmbio
Essa categoria de investimento apresenta maior risco, já que a rentabilidade depende de fatores econômicos, políticos e empresariais.
E quais são as diferenças entre os investimentos?
As principais diferenças entre renda fixa e variável estão nos aspectos de rentabilidade, risco e liquidez.
1. Rentabilidade
- Renda fixa: permite prever o retorno com maior precisão.
- Renda variável: depende de diversos fatores, como inflação, PIB e resultados empresariais.
2. Riscos
- Renda fixa: o principal risco é o de crédito, sendo menor em títulos públicos.
- Renda variável: envolve riscos de mercado e liquidez, impactados por oferta e demanda.
3. Liquidez
- A liquidez depende do prazo de cada investimento. Investimentos de curto prazo, como a poupança, geralmente possuem maior liquidez.
Qual tipo de investimento ter na minha carteira?
Não existe uma fórmula universal. Tudo depende dos seus objetivos e do seu perfil de investidor.
No mercado financeiro, o tripé dos investimentos é formado por: rentabilidade, liquidez e segurança. É comum que um investimento atenda a apenas dois desses fatores, sendo raro encontrar aplicações que conciliem todos.
Perfil de investidor
Os perfis de investidor mais comuns são: conservador, moderado e arrojado. Identificar o seu perfil é essencial para escolher os melhores produtos e montar uma carteira equilibrada.
Invista com segurança
Agora que você conhece os principais aspectos da renda fixa e variável, é hora de começar a investir com responsabilidade.
No TeuBank, oferecemos soluções para todos os perfis e objetivos de investimento. Nossa experiência e solidez no mercado garantem segurança e confiabilidade em cada aplicação.
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